sexta-feira, 11 de maio de 2007

Doenças Articulares (CURIOSIDADES)

Doenças Articulares em Gatos


As doenças articulares são problemas muito comuns em gatos idosos. A idade média da população de gatos vem aumentando com o passar dos anos, principalmente em virtude de melhores tratos e do uso de medicamentos que ajudam a aumentar o tempo de vida dos animais.
Assim, as doenças articulares, principalmente as degenerativas (artroses) são mais observadas do que antes. Para o tratamento deste problema vários pontos devem ser levados em conta, como a predisposição genética do animal, a presença de lesões articulares pré-existentes, a obesidade etc, mas em geral, os animais se beneficiam do uso de antiinflamatórios que auxiliam a controlar a dor e a inflamação que acompanham estes processos.



Doenças Articulares em Cachorro
Em cachorros jovens, a maioria das doenças articulares é resultado de traumas, contusões, malformações articulares, desgaste mecânico por ruptura de ligamentos ou luxação patelar.
Já no caso dos cachorros mais velhos, essas enfermidades são normalmente causadas por alterações decorrentes do envelhecimento articular.Os sintomas iniciais costumam ser moderados e incluem uma ligeira diminuição da atividade física associada à relutância em fazer passeios longos. À medida que esse quadro progride, o cachorro passa a levantar-se mais devagar devido à dor, após ter estado deitado por algum tempo, sobe e desce escadas mais lentamente ou começa a recusar-se a saltar obstáculos antes habituais. Com o evolução da doença, os sintomas tornam-se mais graves, até um ponto em que o animal pode se recusar a levantar ou andar.
Fique atento! Se seu cachorro apresentar algum dos sintomas acima, leve-o imediatamente ao veterinário para que ele possa diagnosticar com precisão e prescrever o tratamento mais apropriado. Uma vez que a doença articular seja diagnosticada, o tratamento é direcionado para o alívio dos sintomas por toda a vida do cachorro. Assim, o veterinário deve escolher um antiinflamatório seguro que possa ser utilizado por longos períodos.


Fonte:
http://br.merial.com/donos_caes/solucoes/doencas_articulares/doencas_articulares.asp


Displasia Coxofemoral



A displasia coxofemoral (DCF) é uma das moléstias mais frequentes encontradas nas raças de maior porte e de crescimento rápido, como o São Bernardo, Pastor Alemão e o Rottweiler.
Raramente é diagnosticada em cães com menos de 12 Kg. Apesar de apresentarem uma instabilidade da articulação coxofemoral (articulação do fêmur com a bacia), eles não desenvolvem as alterações ósseas típicas de cães mais pesados. A literatura cita a DCF também em gatos onde as raças puras são mais acometidas, ambos os sexos com a mesma frequência, comprometendo normalmente, ambas as articulações.
A DCF no cão é desencadeada por uma série de fatores, onde a hereditariedade é a mais conhecida entre os criadores. Contudo, fatores ambientais estão envolvidos na manifestação do fenótipo anormal, especialmente pisos lisos. A raça também vai influenciar o modo que a displasia se desenvolve, pois existe uma disparidade entre a massa muscular primária e o crescimento esquelético desproporcionalmente rápido, resultando em uma instabilidade articular. Esta instabilidade, por sua vez, levará a uma frouxidão articular, podendo ocorrer arrasamento da cavidade acetabular (local onde o osso fêmur se encaixa na bacia) e subluxação. Nesta etapa, o animal ainda pode não apresentar uma claudicação ("manqueira") ou rigidez evidente. Alguns animais jovens podem apresentar uma claudicação aguda após exercícios ou caminhadas, enquanto outros apresentam uma repentina redução das atividades e o aparecimento de uma sensibilidade nos membros pélvicos. Ocorrem alterações ósseas que desaparecem com a maturidade esquelética, e é onde encontramos animais assintomáticos, ou digamos que estão isentos de uma dor significativa.
Os cães que apresentam uma idade mais avançada acabam se encaixando num quadro clínico diferente, onde as pequenas alterações, aparentemente assintomáticas, evoluíram para uma doença articular degenerativa crônica, e o animal manifesta a sua dor se levantando com dificuldade, evitando caminhar e brincar, tornando-se triste, com seu humor e temperamento mudados.
Na DCF, temos uma classificação de acordo com a gravidade. Também de acordo com o grau da lesão há um tratamento, o qual será indicado pelo seu Veterinário.
O diagnóstico da DCF é realizado através de radiografia, sendo esta indispensável, levando-se em consideração que muitas vezes os sintomas clínicos não estão correlacionados com os achados radiológicos. Alguns cães com uma DCF moderado ou severa são assintomáticos. Na radiografia devem ser observados alguns procedimentos técnicos, como a idade do animal, contenção, posicionamento, identificação do paciente e a qualidade da radiografia.




Classificação das articulações coxofemorais

-Sem sinais de displasia coxofemoral Categoria A (HD-)


articulações coxofemorais próximas do normal Categoria B (HD+/-)

-Displasia coxofemoral leve Categoria C (HD+)


-Displasia coxofemoral moderada Categoria D (HD++)


-Displasia coxofemoral severa Categoria E (HD+++)

Você pode tomar algumas providências para evitar ou minimizar os efeitos desta moléstia.
1. Controle de peso: no caso de um cão obeso, reduzir a ingestão de calorias
2 A natação é recomendada a partir dos 3 meses de idade, para desenvolver a musculatura pélvica.
3. Os filhotes podem se exercitar a partir dos 3 meses, de forma moderada.
4. Filhotes recém nascidos devem permanecer sobre uma superfície áspera, para evitar escorregões que forcem a articulação de forma errada.
5. Depois de desmamado, não deixe o seu cão em piso liso (vitrificado) .
Antes de comprar um cão, consulte um veterinário para ver se aquela raça está dentro das expectativas daquilo que você procura, e para orientá-lo quanto aos cuidados na hora da escolha.
Werner John Payne médico veterinário (CRMV SP 5034)


Fonte
http://www.vidadecao.com.br/cao/index2.asp?menu=ortopedi.htm

Displasia Coxofemoral



Osteoartrite

Osteoartritre é uma doença degenerativa crônica que afeta os ossos e os tecidos moles das articulações, provocando dor e diminuição da flexibilidade. Todas as articulações do corpo do animal podem ser afetadas pela osteoartrite, sendo mais comum nos seguintes locais:

Joelho
Cotovelo
Carpo ("punho")
Cadeira

Articulações entre as vértebras na espinha
A forma mais comum de osteoartrite é a secundária, que pode estar ligada à idade, machucados, inflamação ou obesidade, entre outros fatores. Há várias pesquisas em andamento, mas atualmente a osteoartrite canina ainda não tem cura, mas é possível tratar a dor e a inflamação associadas a essa doença.
Sinais comuns de osteoartrite em cães Nem sempre é fácil identificar a dor ligada a essa doença, porque os cachorros, como outros animais, são "geneticamente programados", por natureza, a não demonstrar sinais de dor. Além disso, cada cachorro reage à dor de forma diferente, de acordo com alguns fatores, como idade, estado de saúde geral e raça. Quando realmente expressam dor, isso ocorre por meio de alterações no comportamento, tais como:

Letargia
Rigidez
Manqueira
Relutância em se movimentar
Reações de agressividade ou defesa ao toque
Gemidos incomuns
Tendência a ficar quieto num canto

Esses sintomas também podem variar de acordo com a gravidade da doença. Em geral, quanto mais grave a doença, mais fortes os sinais.

Fonte:
http://www.merial.com.br/donos_caes/solucoes/doencas_articulares/osteoartrite/osteoartrite.as

Nenhum comentário: