sexta-feira, 11 de maio de 2007

As donas do Blog


Juliana Fabrisia Seibt e Mariana Cristina Oliveira Santos
Medicina Veterinária

Professores:
Cláudio Yudi
Ana Carolina

Doenças Articulares (CURIOSIDADES)

Doenças Articulares em Gatos


As doenças articulares são problemas muito comuns em gatos idosos. A idade média da população de gatos vem aumentando com o passar dos anos, principalmente em virtude de melhores tratos e do uso de medicamentos que ajudam a aumentar o tempo de vida dos animais.
Assim, as doenças articulares, principalmente as degenerativas (artroses) são mais observadas do que antes. Para o tratamento deste problema vários pontos devem ser levados em conta, como a predisposição genética do animal, a presença de lesões articulares pré-existentes, a obesidade etc, mas em geral, os animais se beneficiam do uso de antiinflamatórios que auxiliam a controlar a dor e a inflamação que acompanham estes processos.



Doenças Articulares em Cachorro
Em cachorros jovens, a maioria das doenças articulares é resultado de traumas, contusões, malformações articulares, desgaste mecânico por ruptura de ligamentos ou luxação patelar.
Já no caso dos cachorros mais velhos, essas enfermidades são normalmente causadas por alterações decorrentes do envelhecimento articular.Os sintomas iniciais costumam ser moderados e incluem uma ligeira diminuição da atividade física associada à relutância em fazer passeios longos. À medida que esse quadro progride, o cachorro passa a levantar-se mais devagar devido à dor, após ter estado deitado por algum tempo, sobe e desce escadas mais lentamente ou começa a recusar-se a saltar obstáculos antes habituais. Com o evolução da doença, os sintomas tornam-se mais graves, até um ponto em que o animal pode se recusar a levantar ou andar.
Fique atento! Se seu cachorro apresentar algum dos sintomas acima, leve-o imediatamente ao veterinário para que ele possa diagnosticar com precisão e prescrever o tratamento mais apropriado. Uma vez que a doença articular seja diagnosticada, o tratamento é direcionado para o alívio dos sintomas por toda a vida do cachorro. Assim, o veterinário deve escolher um antiinflamatório seguro que possa ser utilizado por longos períodos.


Fonte:
http://br.merial.com/donos_caes/solucoes/doencas_articulares/doencas_articulares.asp


Displasia Coxofemoral



A displasia coxofemoral (DCF) é uma das moléstias mais frequentes encontradas nas raças de maior porte e de crescimento rápido, como o São Bernardo, Pastor Alemão e o Rottweiler.
Raramente é diagnosticada em cães com menos de 12 Kg. Apesar de apresentarem uma instabilidade da articulação coxofemoral (articulação do fêmur com a bacia), eles não desenvolvem as alterações ósseas típicas de cães mais pesados. A literatura cita a DCF também em gatos onde as raças puras são mais acometidas, ambos os sexos com a mesma frequência, comprometendo normalmente, ambas as articulações.
A DCF no cão é desencadeada por uma série de fatores, onde a hereditariedade é a mais conhecida entre os criadores. Contudo, fatores ambientais estão envolvidos na manifestação do fenótipo anormal, especialmente pisos lisos. A raça também vai influenciar o modo que a displasia se desenvolve, pois existe uma disparidade entre a massa muscular primária e o crescimento esquelético desproporcionalmente rápido, resultando em uma instabilidade articular. Esta instabilidade, por sua vez, levará a uma frouxidão articular, podendo ocorrer arrasamento da cavidade acetabular (local onde o osso fêmur se encaixa na bacia) e subluxação. Nesta etapa, o animal ainda pode não apresentar uma claudicação ("manqueira") ou rigidez evidente. Alguns animais jovens podem apresentar uma claudicação aguda após exercícios ou caminhadas, enquanto outros apresentam uma repentina redução das atividades e o aparecimento de uma sensibilidade nos membros pélvicos. Ocorrem alterações ósseas que desaparecem com a maturidade esquelética, e é onde encontramos animais assintomáticos, ou digamos que estão isentos de uma dor significativa.
Os cães que apresentam uma idade mais avançada acabam se encaixando num quadro clínico diferente, onde as pequenas alterações, aparentemente assintomáticas, evoluíram para uma doença articular degenerativa crônica, e o animal manifesta a sua dor se levantando com dificuldade, evitando caminhar e brincar, tornando-se triste, com seu humor e temperamento mudados.
Na DCF, temos uma classificação de acordo com a gravidade. Também de acordo com o grau da lesão há um tratamento, o qual será indicado pelo seu Veterinário.
O diagnóstico da DCF é realizado através de radiografia, sendo esta indispensável, levando-se em consideração que muitas vezes os sintomas clínicos não estão correlacionados com os achados radiológicos. Alguns cães com uma DCF moderado ou severa são assintomáticos. Na radiografia devem ser observados alguns procedimentos técnicos, como a idade do animal, contenção, posicionamento, identificação do paciente e a qualidade da radiografia.




Classificação das articulações coxofemorais

-Sem sinais de displasia coxofemoral Categoria A (HD-)


articulações coxofemorais próximas do normal Categoria B (HD+/-)

-Displasia coxofemoral leve Categoria C (HD+)


-Displasia coxofemoral moderada Categoria D (HD++)


-Displasia coxofemoral severa Categoria E (HD+++)

Você pode tomar algumas providências para evitar ou minimizar os efeitos desta moléstia.
1. Controle de peso: no caso de um cão obeso, reduzir a ingestão de calorias
2 A natação é recomendada a partir dos 3 meses de idade, para desenvolver a musculatura pélvica.
3. Os filhotes podem se exercitar a partir dos 3 meses, de forma moderada.
4. Filhotes recém nascidos devem permanecer sobre uma superfície áspera, para evitar escorregões que forcem a articulação de forma errada.
5. Depois de desmamado, não deixe o seu cão em piso liso (vitrificado) .
Antes de comprar um cão, consulte um veterinário para ver se aquela raça está dentro das expectativas daquilo que você procura, e para orientá-lo quanto aos cuidados na hora da escolha.
Werner John Payne médico veterinário (CRMV SP 5034)


Fonte
http://www.vidadecao.com.br/cao/index2.asp?menu=ortopedi.htm

Displasia Coxofemoral



Osteoartrite

Osteoartritre é uma doença degenerativa crônica que afeta os ossos e os tecidos moles das articulações, provocando dor e diminuição da flexibilidade. Todas as articulações do corpo do animal podem ser afetadas pela osteoartrite, sendo mais comum nos seguintes locais:

Joelho
Cotovelo
Carpo ("punho")
Cadeira

Articulações entre as vértebras na espinha
A forma mais comum de osteoartrite é a secundária, que pode estar ligada à idade, machucados, inflamação ou obesidade, entre outros fatores. Há várias pesquisas em andamento, mas atualmente a osteoartrite canina ainda não tem cura, mas é possível tratar a dor e a inflamação associadas a essa doença.
Sinais comuns de osteoartrite em cães Nem sempre é fácil identificar a dor ligada a essa doença, porque os cachorros, como outros animais, são "geneticamente programados", por natureza, a não demonstrar sinais de dor. Além disso, cada cachorro reage à dor de forma diferente, de acordo com alguns fatores, como idade, estado de saúde geral e raça. Quando realmente expressam dor, isso ocorre por meio de alterações no comportamento, tais como:

Letargia
Rigidez
Manqueira
Relutância em se movimentar
Reações de agressividade ou defesa ao toque
Gemidos incomuns
Tendência a ficar quieto num canto

Esses sintomas também podem variar de acordo com a gravidade da doença. Em geral, quanto mais grave a doença, mais fortes os sinais.

Fonte:
http://www.merial.com.br/donos_caes/solucoes/doencas_articulares/osteoartrite/osteoartrite.as

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Tecido Ósseo

É constituinte principal do esqueleto, serve de suporte para as partes moles e protege órgãos vitais, como os contidos nas caixa craniana e toraxica e no canal raquidiano. Aloja e protege a medula óssea. Proporciona apoio aos músculos esqueléticos e constitui um sistema de alavancas. Além dessas funções, os ossos funcionam como deposito de cálcio, fosfato e outros íons, armazenando-os ou liberando-os de maneira controlada.
O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea. As células são: os osteócitos, que se situam em cavidades ou lacunas no interior da matriz; os osteoblastos, produtores da parte orgânica da matriz e os osteoclastos, células gigantes, móveis e multinucleadas, que reabsorvem o tecido ósseo, participando dos processos de remodelação dos ossos.

A nutrição dos osteócitos dependem de canalículos que existem na matriz. A presença da matriz mineralilzada torna o tecido ósseo difícil de ser cortado ao micrótomo. Todos os ossos são revestidos em suas superfícies externas e internas por membranas conjuntivas, que possuem células osteogênicas, o periósteo e o endósteo respectivamente.
Os osteócitos são as células encontradas no interior da matriz óssea, ocupando as lacuna das quais partem os canalículos. Cada lacuna contém apenas um osteócito. Os osteócitos são células achatadas, com forma de amêndoa, que exibem pequena quantidade de retículo endoplasmático rugoso, aparelho de Golgi pequeno e núcleo com cromatina condensada, são essenciais para a manutenção da matriz óssea. Sua morte é seguida por reabsorção da matriz.


Os osteoblastos produzem colágeno do tipo I, proteoglicanas e glicoproteinas adesivas.
São as células que sintetizam a parte orgânica. São capazes de concentrar fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz. Dispõe-se sempre nas superfícies ósseas lado a lado. São cubóides com citoplasma muito basófilo. Porém, em estado pouco ativo, tornam-se achatados e a basofilia citoplasmática diminui. Uma vez aprisionado pela matriz óssea recém sintetizada, osteoblasto passa a ser chamado osteócito. A matriz óssea, recém formada, adjacente aos osteoblastos ativos, e que não está ainda calcificada, recebe o nome de osteóide.




Os osteoclastos são células multinucleada, cuja função é destruir o tecido ósseo.
São células móveis, gigantes, extensamente ramificadas, com parte dilatadas que contém seis a cinqüenta ou mais núcleos. Frequentemente, nas áreas de reabsorção de tecido ósseo, encontra-se porções dilatadas dos osteoclastos. Eles tem citoplasma granuloso, algumas vezes com váculos, fracamente basófilos nos osteoclastos jovens e acidófilos nos maduros. Originam-se de precursores monucleados provenientes da medula óssea, que ao contato com o tecido ósseo, se unem para formar os osteoclastos multinucleados.




A mineralização consiste na deposição de íons inorgânicos principalmente fosfato de cálcio.
A parte inorgânica representa cerca de 50% do peso da matriz óssea. Os íons mais encontrados são o fosfato e o cálcio. Há também bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato em pequenas quantidades. A parte orgânica da matriz é formada por fibrilas colágenas (95%) constituídas de colágeno do tipo I e por pequena quantidade de proteoglicanas e glicoproteinas adesivas.


As superfícies ósseas são revestidas, seja pelo periósteo ou pelo endósteo.



As superfícies internas e externas dos ossos são recobertas por células osteogências e tecido conjuntivo, que constituem o endósteo e o periósteo respectivamente. A camada mais superficial do periósteo contém, principalmente, fibras colágenas e fibroblastos. Na sua porção profunda, o periósteo é mais celular e apresenta células osteoprogenitoras. Essas células multiplicam-se por mitose e se diferenciam em osteoblastos, desempenhando papel importante no crescimento dos ossos e na reparação das fraturas. O endeósteo é geralmente constituído por uma camada de células osteogencias achatadas revestindo as cavidades do osso esponjoso e o canal medular. As principais funções do endósteo e do periósteo são a nutrição do tecido ósseo e o fornecimento de novos osteoblastos, para o crescimento e a recuperação do osso.




Variedades de tecido ósseo:
Observando-se a olho nu a superfície de um osso serrado, verifica-se que ele é formado por partes sem cavidades visíveis, o osso compacto, e por partes com muitas cavidades intercomunicantes, o osso esponjoso.


Nos ossos longos, as extremidades ou epífeses são formados por osso esponjoso com uma delgada camada superficial compacta. A diáfise é quase totalmente compacta, com pequena quantidade de osso esponjoso na sua parte profunda, delimitando canal medular. As cavidades do osso esponjoso e o canal medular da diáfise dos ossos longos são ocupados pela medula óssea. No recém-nascido toda medula óssea tem cor vermelha, pouco a pouco com a idade, vai sendo infiltrada por todo tecido adiposo, com a diminuição da atividade hematógena.






















O tecido ósseo primário não tem lamelas e é menos mineralizado.
Apresenta fibras colágenas dispostas em várias direções sem organização definida, tem menor quantidade de minerais e maior porcentagem de osteócitos do que o tecido ósseo secundário.



O tecido ósseo secundário apresenta lamelas.
É o tipo geralmente encontrado no adulto. Apresenta-se formado pelos mesmos componentes do tecido primário. Sua principal características é possuir fibras colágenas organizadas em lamelas, que ou ficam paralelas umas as outras, ou se dispõem em camadas concêntricas em torno de canais com vasos formando os sistema de Havers.


Formação do tecido ósseo (ossificação)
O tecido ósseo é formado ou por um processo chamado de ossificação intramembranosa, que ocorre no interior de uma membrana conjuntiva, ou pelo processo de ossificação endocondral.



Ossificação intramembranosa
Surge no interior de membranas do tecido conjuntivo. Contribui para o crescimento dos ossos curtos e para o crescimento em espessura dos ossos longos.




Ossificação endocondral
Tem início sobre uma peça de cartilagem hialina, de forma parecida a do osso que vai se formar, porém, de tamanho menor. Este tipo de ossificação é o principal responsável pela formação dos ossos curtos e longos. Consiste essencialmente em dois processos. Primeiro, a cartilagem hialina sofre modificações havendo hipertrofia dos condrócitos, redução da matriz cartilaginosa, afinos tabiques, sua mineralização e a morte dos condrócitos. Segundo, as cavidades previamente ocupadas pelos condrócitos são invadidas por capilares sangüíneos e células osteogencias, vindas do tecido conjuntivo adjacente.




Os ossos se remodelam enquanto crescem.
O crescimento dos ossos consiste na formação de tecido ósseo novo, associada à reabsorção parcial de todo tecido já formado, deste modo, os ossos conseguem manter sua forma enquanto crescem. Nos ossos chatos crescem por formação do tecido ósseo pelo periósteo situado entre as suturas e na face externa do osso, enquanto ocorre reabsorção na face interna. Nos ossos longos as epífises aumentam também devido ao crescimento radial da cartilagem, acompanhado por ossificação endocondral. A diáfise cresce em extensão pela atividade dos discos epifisários e em espessura, pela formação de tecido ósseo na superfície externa da diáfise com reabsorção na superfície interna.



Quando fraturados, os ossos se reconstituem graças ás células osteoprogenitoras do periósteo e do endósteo.
A atividade dos osteoclastos e osteoblastos possibilita a remodelação dos ossos.


Apesar de sua resistências às pressões e da sua dureza, o tecido ósseo é muito plástico, sendo capaz de remodelar sua estrutura interna em resposta a modificações nas forças a que está submetido.



O cálcio dos ossos está em intercambio constante com o cálcio dos líquidos extracelulares.
O esqueleto contém 99% do cálcio do organismo e funciona como uma reserva desse íon. Há um intercambio contínuo entre o cálcio do plasma sangüíneo e dos ossos. O cálcio absorvido da alimentação e que faria aumentar a concentração sanguinea deste íon é depositado rapidamente no tecido ósseo, e inversamente, o cálcio dos ossos é mobilizado quando diminui sua concentração no sangue.



Articulações
Os ossos unem-se uns aos outros para formar o esqueleto, por meio de estruturas formadas por tecidos de natureza conjuntiva, as articulações. Estas podem ser classificadas em diartroses, que permitem grandes movimentos dos ossos e sinartroses, nas quais não ocorrem movimentos ou ocorrem apenas movimentos muito limitados. Conforme o tecido que une as peças ósseas, distinguem-se três tipos de sinartroses: as sinostoses, as sincondrose e as sindesmoses.


SINOSTOSES: Nestas articulações a união é feita por tecido ósseo e as mesmas são totalmente desprovidas de movimentos. Encontram-se unindo os ossos do crânio, nas pessoas de idade avançada. Na criança e no adulto jovem, a união desses ossos é realizada por tecido conjuntivo denso.



SINCONDROSE: São articulações nas quais existem movimentos limitados, sendo as peças ósseas unidas por cartilagem hialina. Encontram-se,por exemplo, nas articulações das costelas com o esterno.


SINDESMOSES: Estas articulações são, como as sincondroses, dotadas de algum movimento e nelas o tecido que une os ossos é o conjuntivo. Exemplo: articulação tibiofibular inferior.


DIARTROSES: São articulações geralmente encontradas unindo os ossos longos, dotados de grande mobilidade.







Fonte: Livro: Histologia Básica
Autor:Junqueira e Carneiro
Capítulo: 8
9ª edição


Fotos: Livro: Histologia Básia
Autor: Junqueira e Carneiro; 9ª edição; capítulo 8
Livro: Histologia Veterinária Aplicada
Autor:William J. Banks; 2ª edição; capítulo 9

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito

Apresenta diversos tipos de células, separadas por abundante material extracelular sintetizado por elas. A riqueza em material extracelular é uma de suas características mais evidentes. Esse material é representado por uma parte com estrutura microscópica definida, as fibras do conjuntivo, e pela matriz extracelular, um gel viscoso de macromoléculas alongadas muito hidratadas, que formam um arcabouço entrelaçado e ligado as fibras e a receptores celulares denominados integrinas.
As fibras do conjuntivo são de três tipos principais: colágenas, reticulares e elásticas. O tecido conjuntivo origina-se do mesenquima, que deriva principalmente do folheto embrionário médio ou mesoderma.






As fibras do conjuntivo são constituídas por proteínas que se polimerizam formando estruturas alongadas.
Como as fibras colágenas e as reticulares são constituídas por proteínas da família dos colágenos existem na realidade dois sistemas de fibras, o sistema colágeno e o sistema elástico.
O colágeno constitui uma família de proteínas que se diferenciam durante a evolução para exercer funções diversificadas.
O colágeno é a proteína mais abundante no corpo humano, representando 30% do total das proteínas do organismo. De acordo com sua estrutura e função, o colágeno pode ser distribuído em grupos:
Colágenos que formam fibrilas;
Colágenos associados a fibrilas;
Colágeno que forma rede;
Colágeno de ancoragem.
As fibrilas colágenas são estruturas delgadas e alongadas.
Fibras colágenas (tipo I)
São as mais freqüentes. No estado fresco são brancas. Em muitos tecidos, as fibras colágenas do tipo I aparecem agrupadas em arranjo paralelo, formando feixes.
Observadas ao microscópio óptico as fibras colágena são acidófilas, corando-se de róseo, e mostram uma estriação longitudinal devido ao fato de serem constituídas por fibrilas.


As fibras reticulares são constituídas principalmente de colágeno do tipo III.
São muito delicadas e formam uma rede extensa em certos órgãos, geralmente apoiando as células. Em virtude de sua afinidade pelos sais de prata, são chamadas também de fibras argirófilas. Essas fibras constituem o arcabouço de sustentação das células do órgãos hemocitopoéticos.


O sistema elástico: fibras elásticas, elauninicas e oxitalânicas
Nos preparados obtidos por distensão de tecido conjuntivo, as fibras elásticas distinguem-se facilmente das colágenas por serem mais delgadas e não apresentarem estriação longitudinal. Ramificam-se e ligam-se umas às outras formando uma trama de malhas muito irregulares. Essas fibras sedem facilmente mesmo as trações mínimas. O principal componente das fibras elásticas é a glicoproteína estrutural elastina.
Além das fibras elásticas típicas descrevem-se ainda no sistema elático, as fibras elauninicas e oxitalânicas, encontradas com menor freqüência. As principais células produtoras de elastina são os fibroblastos e as células musculares lisas dos vasos sangüíneos.


Células do tecido conjuntivo:
São as seguintes: fibroblasto, macrófago, mastócito, plasmócito, célula adiposa e leucócitos.


O fibroblasto sintetiza colágeno, elastina, proteoglicanas e glicoproteinas estruturais.
Geralmente, a célula mais ativa é designada fibroblasto e a quiescente encontrada é conhecida como fibrócito. O fibroblasto tem prolongamentos citoplasmáticos irregulares. Seu núcleo é claro, grande de forma ovóide. O citoplasma é rico em retículo endoplasmático rugoso e o aparelho de Golgi é desenvolvido. O fibrócido é uma célula menor, fusiforme e com menor número de prolongamentos do que o fibroblasto. Tem núcleo menor, alongado e mais escuro. Deficiência em retículo endoplasmático rugoso e em aparelho de Golgi. No tecido conjuntivo do adulto, os fibroblastos não se dividem com freqüência.




Macrófagos e sistema fagocitário mononuclear.
É uma célula muito ativa na movimentação amebóide, com grande capacidade de fagocitose, núcleo ovóide ou em forma de rim com cromatina condensada. A superfície dos macrófagos é muito irregular. Seu citoplasma contém muitos lisossomos. Os macrófagos atuam como elementos de defesa. Além disso, atuam como células apresentadoras de antígenos. Tem papel importante na remoção de resto de células e de elementos extracelulares que se formam nos processos involuntivos fisiológicos. São originados dos monócitos. Por sua vez, o monócito se origina da medula óssea. Ao conjunto das células da medula óssea, que são percussoras dos monócitos, mais os proprios monócitos e os macrófagos denomina-se sistema fagocitário mononuclear.





O mastócito participa da inflamação e tem um papel central na alergia.
É uma célula globosa, grande e com citoplasma carregado de grânulos basófilos. Eles secretam também alguns leocotrienos. São sintetizados a partir dos fosfolipídeos da membrana plasmática e imediatamente liberados para o meio extracelular. Produzem lentas contrações no músculo liso. As moléculas produzidas por ele atuam localmente, caracterizando uma secreção parácrina. Sua superfície contem receptores específicos para a imonoglobulina.


















O plasmócito se origina do linfócito B ativado e produz anticorpos.
São pouco numerosos no conjuntivo normal, exceto nos locais sujeitos a penetração de bactérias e proteínas estranhas. Eles são células ovóides com citoplasma muito basofilo, graças a sua riqueza REG.


Célula adiposa:
É uma célula especializada no armazenamento de energia, sob a forma de triaglicerídeos.



O conjuntivo normal contém leocócitos vindos do sangue por diapedese.
São constituintes normais do tecido conjuntivo, vindos do sangue, por migração através da parede dos capilares e vênulas. Os leocócitos mais freqüentes no tecido conjuntivo são os neutrófilos, eosinófilos e os linfócitos.


A matriz extracelular é muito hidratada e constituída principalmente de proteoglicanas e glicoproteinas adesivas.
A matriz extracelular, ou substância fundamental do tecido conjuntivo é um gel incolor muito hidratada e transparente que preenche o espaço entre as células e as fibras do conjuntivo.
Essa matriz é formada principalmente por proteoglicanas e glicoproteinas adesivas. As proteoglicanas são compostos macromoleculares contituidas por glicosaminoglilcana sulfatadas ligadas por covalência às proteínas. Glicosaminoglicanas são polímeros lineares de peso molecular elevados. Formados por unidades dissacarídeas constituídas por um ácido urônico e uma hexosamina. As proteoglicanas exercem muitas funções, algumas servem de locais de ancoragem para o fator do crescimento fibroblástico e para outras proteínas que estimulam a proliferação celular. Fixando ou excluindo moléculas biologicamente ativas, as proteoglicanas influencias as células próximas. As moléculas das glicoproteinas adesivas contem uma parte protéica que se associa a glicídeos. Porem, ao contrário das proteoglicanas, há uma predominância da parte protéica e elas não apresentam os polissacarídeos lineares constituídos por unidades dissacarídeas contendo hexosamíneas. A fibronectina e a laminina são glicoproteinas adesivas do conjuntivo, biologicamente importantes.

O edema é causado pelo acúmulo de água no meio extracelular (excesso de entrada ou dificuldade de drenagem).


O tecido conjuntivo frouxo sustenta estruturas normalmente sujeitas a pressão e atritos pequenos.
Preenche espaços entre as fibras e feixes musculares, serve de apoio para os epitélios e forma uma camada em torno dos vasos sangüíneos e linfáticas. Apoiando e nutrindo células epiteliais, o tecido frouxo é encontrado na pele, nas mucosas e nas glândulas. Contem todos os elementos estruturais típicos do conjuntivo propriamente dito. Não há predomínio acentuado de qualquer dos componentes. As células mais comuns são os fibroblastos e os macrófagos, mas todos os outros tipos descritos estão presentes. Fibras do sistema colágeno e elástico também estão presentes. Este tecido é de consistência delicada, flexível e pouco resistente as trações.





O tecido conjuntivo denso é adaptado para oferecer resistência e proteção.
Essa variedade é formada pelos mesmos elementos estruturais encontrados no tecido frouxo, havendo predominância acentuada das fibras colágenas. Trata-se de um tecido menos flexível do que o frouxo e muito mais resistente a trações. Quando as fibras colágenas se dispõem em feixes arranjados sem orientação fixa o tecido chama-se denso modelado. Nesse tecido, os feixes colágenos formam uma trama tridimensional, o que confere ao tecido certa resistência as trações exercidas em qualquer direção. O conjuntivo denso não modelado é encontrado, por exemplo, na derme profunda da pele. O tecido conjuntivo denso modelado apresenta os feixes colágenos paralelos uns aos outros. Trata-se de um conjuntivo que formou suas fibras colágenas em resposta a trações exercidas num determinado sentido. As células orientam as fibras de modo a oferecer o máximo de resistência às forças que normalmente atuam sobre o tecido. Os tendões representam um exemplo típico de tecido denso não modelado.






Fonte: Livro: Histologia Básica
Autor:Junqueira e Carneiro
Capítulo: 5
9ª edição


Fotos: Livro: Histologia Básia
Autor: Junqueira e Carneiro; 9ª edição; capítulo 5
Livro: Histologia Veterinária Aplicada
Autor:William J. Banks; 2ª edição; capítulo 7

Tecido Cartilaginoso


É uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida. Desempenha a função de suporte de tecidos moles, reveste superfície articulares onde absorvem choques e facilita os deslizamentos, e é essencial para a formação e o crescimento dos ossos longos.
O tecido cartilaginoso contém células, os condrócitos, e abundante matriz extracelular, que constituem a matriz. As cavidades da matriz ocupadas pelos condrócitos são chamadas lacunas.
A matriz é constituída por colágeno ou colágeno mais elastina, em associação com macro moléculas de proteoglicanas e glicoproteínas adesivas. Como colágeno e a elastina são flexíveis, a consistência firme das cartilagens se deve, principalmente, as ligações eletrostáticas, entre as glicosaminoglicanas sulfadas e o colágeno e a grande quantidade de moléculas de água presas a essas glicosaminoglicanas (água de solvatação) o que confere turgidez a matriz.
O tecido cartilaginoso não possui vasos sanguineos, sendo nutrido pelas capilares do conjuntivo envolvente (pericôndrio) ou através do líquido sinovial das cavidades articuladas.
As cartilagens se diferenciam em três tipos: cartilagem hialina, que é a mais comum e cuja matriz possui delicadas fibrilas constituídas principalmente de colágeno do tipo II;
Cartilagem elástica, que possui poucas fibrilas de colágeno tipo II e abundantes fibras elásticas;
Cartilagem fibrosa, que apresenta matriz constituída preponderantemente por fibras de colágeno tipo I.
As cartilagens (exceto as articulares e as cartilagens fibrosas) são envolvidas por uma bainha conjuntiva que recebe o nome de pericôndrio.
























Cartilagem hialina.
É o tipo mais frequentemente encontrada no corpo humana. A fresco, essa cartilagem é branco-azulada e translúcida. Forma o primeiro esqueleto do embrião, que é posteriormente substituído por um esqueleto ósseo.
Entre a diáfise e a epífise dos ossos longos em crescimento observa-se o disco epifisário, de cartilagem hialina, que é responsável pelo crescimento do osso em extensão.
No adulto, a cartilagem hialina é encontrada principalmente na parede das fossas nasais, traquéia e brônquios.
A matriz da cartilagem hialina contém fibrilas colágenas, proteoglicanas e glicoproteínas.
A cartilagem hialina é formada, em 40% do peso seco, por fibrilas de colágeno tipo II associadas a proteoglicanas muito hidratadas e glicoproteinas adesivas. Em adição ao colágeno, a matriz contem glicosaminoglicanas combinadas por covalência com proteínas, formando proteoglicanas.
Cada molécula de proteoglicanas consiste em uma parte central protéica (cerne).
Outro componente importante da matriz da cartilagem hialina é a glicoproteina adesiva condronectina, que participa da associação do arcabouço macromolecular da matriz aos condrócitos.

















Os condrócitos sintetizam e renovam as macromoléculas da matriz cartilaginosa.
Na periferia da cartilagem hialina, os condrócitos apresentam forma alongada, com o eixo maior paralelo a superfície. Mais profundamente, são arredondados e aparecem em grupos de até oito células, chamados grupos isógenos, porque suas células são originadas de um único condroblasto.
Os condrócitos são células secretoras de colágeno, principalmente do tipo II, proteoglicanas e glicoproteínas, como a condronectina.


Pericôndrio
Todas as cartilagens hialinas, exceto as articulares são envolvidas por uma camada de tecido conjuntivo, denso na sua maior parte, denominado pericôndrio. Alem de ser uma fonte de novos condrócitos para o crescimento ele é responsável pela nutrição da cartilagem, por sua oxigenação e pela eliminação dos refugos metabólicos. O pericôndrio é formado por tecido conjuntivo muito rico em fibras de colágeno tipo I na parte mais superficial, porém, gradativamente mais rico em células a medida que se aproxima da cartilagem. Morfologicamente, as células do pericôndrio são semelhantes aos fibroblastos, porém, as situadas mais profundamente, isto é, próximo a cartilagem, podem facilmente multiplicar-se por mitose e originar condrócitos, caracterizando-se assim funcionalmente, como condroblastos.

























Os condrócitos obtém energia da glicose principalmente por anaerobiose.
Uma vez que as cartilagens são desprovidas de capilares sanguineos a oxigenação dos condrócitos é deficiente, vivendo essas células sob baixas tensões de oxigênio.
Os nutrientes trazidos pelo sangue atravessam o peridondrio, penetram na matriz da cartilagem e vão até os condrócitos mais profundos.
























No embrião as cartilagens se formam a partir do mesenquima.
As cartilagens crescem por proliferação dos condrócitos centrais, e, principalmente, por adição de novos condrócitos na superfície.
O crescimento da cartilagem deve-se a dois processos. O crescimento intersticial, por divisão mitótica dos condrócitos preexistentes e o crescimento aposicional que se faz a partir das células do pericôndrio. Nos dois casos, os novos condrócitos formados logo produzem fibrilas colágenas, proteoglicanas e glicoproteínas, de modo que o crescimento real é muito maior do que o produzido pelo aumento do número de células.
A cartilagem é muito sujeita a degeneração.
Quando lesadas, as cartilagens não se regeneram bem.
A cartilagem que sofre lesão regeneram-se com dificuldade, e frequentemente, de modo incompleto. No adulto, a regeneração se dá pela atividade do pericôndrio. Quando a área destruída é extensa, em vez de formar novo tecido cartilaginoso, forma uma cicatriz de tecido conjuntivo denso.


A cartilagem elástica tem muitas fibras de elastina em sua matriz.
É encontrada no pavilhão auditivo, na epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe. Basicamente, é semelhante a cartilagem hialina, porém inclui, além das fibrilas de colágeno, uma abundante rede de fibras elásticas finas, contínuas com as do pericôndrio. A presença de elastina confere a esse tipo de cartilagem uma cor amarelada, quando examinada a fresco.





























A cartilagem fibrosa é resistente a tensões e caracteriza-se pela presença de feixes de fibras de colágeno tipo I .A cartilagem fibrosa, ou fibrocartilagem, é um tecido com características intermediarias entre o tecido conjuntivo denso e a cartilagem hialina. É encontrada nos discos intervertebrais, nos pontos em que alguns tendões e ligamentos se inserem nos ossos e na sínfise pubiana. Muito frequentemente, os condrócitos formam fileiras alongadas. A matris da fibrocartilagem é acidófila. A substancia fundamental amorfa é escassa e limitada a proximidade das lacunas que contém os condrócitos, onde forma cápsulas basófilas.
Na cartilagem fibrosa, as numerosas fibras colágenas (tipo I) constituem feixes que seguem uma orientação aparentemente irregular entre os condrócitos ou um arranjo paralelo ao longo dos condrócitos em fileiras. Nessa cartilagem não existe pericôndrio.





















Os discos intervertebrais são coxins constituídos principalmente por colágeno tipo I e ácido hialurônico, que absorvem os choques entre os corpos das vértebras.
Localizados entre os corpos das vértebras e unidos a elas por ligamento, cada disco intervertebral é formado por dois componentes, o anel fibroso e uma parte central, derivada da notocorda.Os discos intervertebrais funcionam como coxins lubrificados que previnem o desgaste do osso das vértebras durante os movimentos da coluna espinhal


Fonte: Livro: Histologia Básica
Autor:Junqueira e Carneiro
Capítulo: 7
9ª edição

Fotos: Livro: Histologia Básia
Autor: Junqueira e Carneiro; 9ª edição; capítulo 7
Livro: Histologia Veterinária Aplicada
Autor:William J. Banks; 2ª edição; capítulo 8

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Fotos de Articulações Sinoviais


Úmero-rádio-ulnar
Articulação Sinovial Mono-axial Gínglimo e Condilar Composta












Escápulo-umeral
Articulação Sinovial Tri-axial Esferóide Simples













Radiocárpica do cão
Articulação Sinovial do tipo Elipsóide













Femoro-tíbio-patelar
Articulação Sinovial Mono-Axial do tipo Gínglimo e Condilar Composta




















Coxo-femoral
Articulação Sinovial Tri-axial Esferóide Simples















Atlanto-axial
Articulação Sinovial Mono-axial Cilindróide Simples













Metacarpo Falangiana

















FONTE: Laboratório FAZU

Articulações Sinoviais

Esse grupo de articulações,é caracterizado pela presença de uma cavidade articular com uma membrana sinovialna cápsula articular e por sua mobilidade,são igualmente denominadas articulações móveis ou verdadeira.Uma articulação simples é aquela formada por duas superfícies articulares:uma composta forma-se com várias superfícies articulares.

As seguintes estruturas entram na sua formação: Superfície articular:as faces articulares são na maioria das ocasiões lisas,e variam muito quanto a forma.São constituídas de tecido ósseo denso especial.Em certos casos a superfície encontra-se interrompida por cavidades não articulares denominadas fóssas ou fossetas sinovias.


-Cartilagem Articular: é de natureza hialina que variam em espessura,tendem-se acentuar-se a curvatura do osso.As cartilagens articulares não são vascularizadas,são muito lisas e apresentam uma cor azulada no estado fresco.Elas diminuem-se os efeitos dos abalos e reduzem a fricção.


-Cápsula articular:é na sua forma mais simples,um tubo,cuja as extremidades inserem-se ao redor das superfícies articulares.Compõem-se de duas camadas:uma externa,constituída de tecido fibroso,e outra interna,a camada ou membrana sinovial.Envolvem as extremidades dos ossos.A camada fibrosa,insere-se junto às margens das superfícies articulares,como uma variável distância delas,e a cápsula consiste apenas da membrana sinovial.Os tendões que ultrapassam uma articulação podem substituir parcialmente a camada fibrosa.A cavidade articular está enclausurada pela membrana sinovial e pelas cartilagens articulares.Normalmente contém-se apenas uma quantidade suficiente de sinóvia para lubrificar a articulação.


Outras estruturas que entram na constituição das articulações:


-Ligamentos:são fortes cintas ou membranas,geralmente compostos de tecido fibroso branco,que ligam os ossos entre si.Eles são praticamente sen elasticidade.Podem dividir-se de acordo com sua posição,em peri ou extra-articulares e intra-articulares.Os que estão situados nas laterais de uma articulação denomina-se ligamentos colaterais.Aqueles que põe em conecção direta com a superfície óssea opostas denominan-se ligamentos interósseos.


-Discos e Meniscos articulares:são placas de fibrocartilagem ou tecido fibroso denso embutidos entre as cartilagens articulares;dividem-se a cavidade articular parcial ou completamente em dois compartimentos,tornando-os mais congruentes certas superfícies articulares,permitindo maior amplitude e variedade de movimento e diminuem a concussão.


-Cartilagem Marginal:é um anel de fibrocartilagem que contornam a borda de uma cartilagem articular.Amplia a cavidade e contribui na prevenção de fraturas da borda articular.
Movimentos nas junturas sinoviais:


-Movimentos angulares:diminuem ou aumentam o ângulo entre o segmento que desloca-se e aquele que mantêm-se fixo:

Flexão:diminuem o ângulo
Extensão:aumenta o ângulo
Adução:aproxima-se do plano longitudinal mediano
Abdução:afasta-se do plano longitudinal mediano


-Circundação:combinação de todos movimentos


-Rotação:o segmento gira em torno de seu eixo longitudinal:
Pronação:no sentido do plano sagital mediano
Supinação:sentido oposto ao ponto sagital mediano
Exemplo:atlas e axis.


Classificação de acordo com o número de eixos em torno dos quais realizam-se os movimentos:

-Mono-axiais:em torno de um eixo
Flexão e extensão
Membros
Exemplos:atlânto-axial e falange do equino


-Bi-axiais:em torno de dois eixos
Flexão e extensão/adução e abdução
Exemplo:temporomandibular


-Tri-axiais:em torno de três eixos
Circundação
Quadril
Exemplos:escápulo-umeral e coxo-femoral.


Classificação morfológica das articulações sinoviais:


-Planas:superfícies articulares planas
Exemplos:ossos do carpo.


-Gínglimo:permite movimentos de flexão/extensão(dobradiça)
Exemplo:fêmuro-tíbio-patelar.


-Cilindróide ou Trocóide:superfícies articulares são segmentos de cilindro.
Exemplos:atlânto-axial


-Condilar:uma superfície ovóide(côndilo) aloja-se em uma cavidade elíptica.
Exemplos:têmporo-mandibular e fêmuro-tibial.


-Esferóide:uma da superfície é um segmento de esfera que encaixa-se em uma côncavidade.
Exemplos:escápulo-umeral,coxo-femoral.


-Selar:as superfícies são reciprocamente côncavo-convexa ou em sela de montaria.
Exemplo:interfalângica distal do cão.


-Elipsóide:segmento de elipse em uma cavidade.
Exemplo:radiocárpica do cão.


FONTE:Livro Anatomia dos animais domésticos.
Autor:GUETTY,Robert.
Capítulo 03,páginas:34,35 e 36.
Apostila de Artrologia"Ciências Morfológicas I".
Professora:Ana Carolina Nunes Rodrigues.

Articulações Cartilaginosas

Os ossos dessas articulações estão ligados por fibrocartilagens ou cartilagem hialina,ou uma combinação de ambas.O número e a espécie de movimento estão propostos pela forma das partes articulares e pela quantidade e pela flexibilidade do meio de união.


Classificam-se em:


-Sincondrose:

Articulações de cartilagem hialina,essa articulação é um tipo temporário,já que a cartilagem transforma em osso antes da idade adulta.A cartilagem hialina que une os ossos é uma porção persistente de esqueleto cartilaginoso do embrião.As epífises e a diáfise de um osso longo estão unidas por uma placa epifisária cartilaginosa nos animais jovens.A fusão óssea ocorre na fase adulta e a articulação some.A maioria das articulações de cartilagem hialina substitui-se por osso quando acaba o crescimento.


Exemplos:placas epifisárias,a porção basilar do occipital com o corpo do esfenóide e sincondrose intermandibular.

Articulação Cartilaginosa do tipo Sincondrose
(Sincondrose Intermandibular)
Fonte: Laboratório FAZU


-Sínfise:



Articulações fibrocartilaginosas,essas articulações representam articulações nas quais os ossos contidos estão ligados por fibrocartilagem durante alguma fase de sua existência.Uma limitada e variável quantidade de movimentos pode existir nesses tipos de articulações.


Exemplos:Sínfise pélvica e articulações entre os corpos das vértebras.







Articulação Cartilaginosa do tipo sínfise
(sínfise intervertebral)
FONTE:Laboratório FAZU.













Articulação Cartilaginosa do tipo sínfise
(sínfise púbica)
FONTE:Laboratório FAZU.











Fonte:Livro Anatomia d0s animais domésticos.
Autor:GUETTY,Robert.
Capítulo 03,páginas:33 e 34.